quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Textos produzidos

As alunas Sarah e Noemi Caldas (8ªA)trouxeram para sala de aula a música:
Tudo é Matemática
Temos muito que estudar,
temos muitop que aprender
sua vida no futuro só depende de você.
Bom comportamento e muita dedicação
Escutar o professor
sempre com muita atenção.
História, Geografia e Estudos Sociais
Português e Matemática, todos são muto legais.

Oba! aula de Matemática!
Tudo é Matemática.

Aprender a ver as horas e contar seu dinheirinho
E saber qual é a idade do seu melhor amiguinho.

A matemática tem que se aprender
Ela tá em todo canto
Mesmo quando não se vê.

Na Turma D, Midiã, Priscila, Daniele e Allan parodiaram a música de Ivete:

Lá vem a Matemática, vamos ver no que vai dar
Misturando a soma toda vamos ver o que é que há.

Tem é muita divisão
E eu não sei no que vai dar
Já estou ficando doida eu não sei onde isso vai parar.

Avisou, avisou, avisou
Que vai rolar o cálculo, vai rolar
Com a matemática eu vou estudar...

Os alunos da Escola Ruth Pacheco estão de parabéns!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Para pensar e divertir-se



Os baldes de água




1. Um peão dispõe de água à vontade num lago, mas só tem dois baldes: um com 7 litros de capacidade e outro com 4. Ele quer 6 litros de água com razoável exatidão. Como pode obtê-los usando apenas esses baldes?




O agricultor, o bode e o lobo




2. Um agricultor levava um bode, um lobo e um fardo de verduras para o seu rancho. Precisou atravessar um rio com uma pequena canoa, na qual cabiam, no máximo, ele e um dos animais; ou ele e o fardo de verduras. Tinha de cuidar para que o lobo e o bode não ficassem a sós, pois este seria atacado por aquele. Também não podia deixar a sós o bode e a verdura, pois ele acabaria com ela. Como fez para atravessar o rio? Quantas viagens foram necessárias?

domingo, 21 de outubro de 2007

Sem Matemática... ninguém fala



Sem Matemática...
...Ninguém fala.

O surgimento da internet e dos novos meios de comunicação constituiu, sem dúvida, a grande revolução tecnológica da virada do milênio e veio mudar a vida de todos nós. Através dos computadores, todo o planeta está agora permanentemente ligado e trocando informações. Por trás dessa revolução, a Matemática teve, e continua tendo um papel crucial.
Matemáticos foram fundamentais para a invenção e para o desenvolvimento do telefone celular.

A instalação das redes de comunicação e a administração do enorme fluxo de informações que elas transportam envolvem problemas matemáticos da maior relevância. Por isso, matemáticos estão ajudando a desenvolver o software que faz a Internet e a telefonia celular funcionarem.
E aí? Caiu a ficha?

Sem Matemática...ninguém come

Sem Matemática...
...Ninguém come
Pode parecer estranho temperar a comida com números, mas, ao contrário do que se possa pensar, a Matemática está presente no dia a dia do campo. Ela ajuda a melhorar o aproveitamento da terra, das sementes, otimizar a irrigação, adaptar a topografia dos terrenos e a estudar o clima.
Além disso, a agricultura moderna também depende muito de tecnologia. Em equipamentos como colheitadeiras em silos e moinhos, em fertilizantes e remédios, e até no desenvolvimento de novas espécies, adaptadas às diferentes condições climáticas, estão presentes tecnologias que não seriam possíveis sem a Matemática.
Pense nisso na próxima vez que estiver jantando.

Sem Matemática... não saímos do lugar






Sem Matemática...
...Não saímos do lugar
O homem teve de levar seus olhos até a profundeza do espaço para obter estas imagens. Como fazê-lo sem a Matemática. Também escondidas na beleza destas fotos há várias outras tecnologias, todas elas dependentes e ligadas à Matemática como, por exemplo, processamento de imagens, comunicação de dados e correção de erros em códigos.
A Matemática contém seus mistérios, mas também ajuda a desenvolver outros.

Sem Matemática...não há vida

Sem Matemática...
... Não há vida.

Alguém pode até argumentar que a Vida - e posteriormente o Homem- surgiu muito antes de se conceber o que era Matemática. Entretanto, com o aparecimento da Medicina e Ciências correlatas, como a farmacologia, a Bioquímica e o sanitarismo, isso muda de figura.

O estudo do comportamento das endemias e da evolução de inúmeras doenças, como as degenerativas, é dependente da Matemática. Ela se encontra nos novos medicamentos, nas técnicas de diagnóstico por imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, e nos equipamentos dos modernos centros cirúrgicos, que permitem que um médico realize uma cirurgia à distância. A Matemática está presente até no cálculo do grau de seus óculos- se é que você precisa deles.
Na próxima consulta ao seu oftalmologista, peça que ele troque o painel de letrinhas por números: tem mais a ver.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Os 35 camelos / O Testamento do Coronel Furibundo

OS 35 CAMELOS

Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista. Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios gritavam possessos, furiosos: - Não pode ser! - Isto é um roubo - Não aceito! O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava. - Somos irmãos esclareceu o mais velho - e recebemos, como herança, esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos e a cada partilha proposta segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio. Como fazer a partilha se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas? - É muito simples atalhou o homem que calculava encarrego-me de fazer, com justiça, essa divisão, se me permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que, em boa hora, aqui nos trouxe! - Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sm o camelo? - Não te preocupes com o resultado, ó bagdali! replicou-me, em voz baixa Beremiz. Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me teu camelo e verás no fim a que conclusão quero chegar. Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que, imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos entre os três herdeiros. - Vou, meus amigos disse-lhe ele, fazer a divisão justa e exata dos camelos que são agora, como vêem, em número de 36. E, voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou: - Deverias receber, meu amigo, a metade de 35, isto .e, 17 e meio. Receberás a metade de 36 e, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saístes ganhando com esta divisão! E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou: - E tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação. E disse, por fim, ao mais moço: - E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai deverias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e tanto. Vais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado! E concluiu com a maior segurança e serenidade: - Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir partilha em que todos saíram lucrando couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (16+12+4) de 34 camelos. Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao bagdali, meu amigo e companheiro; outro toca por direito a mim, por ter resolvido, a contento de todos, o complicado problema da herança! - Sois inteligente, ó Estrangeiro! exclamou o mais velho dos três irmãos. Aceitamos vossa partilha na certeza de que foi feita com justiça e equidade! E o astucioso Beremiz o Homem que Calculava tomou logo posse de um dos mais belos “jamales” do grupo e disse-me entregando-me pela rédea o animal que me pertencia: - Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro! Tenho outro especialmente para mim! E continuamos nossa jornada para Bagdá.
Malba Tahan,

extraído de OHOMEM QUE CALCULAVA,

publicado pela Ed. Record
O TE$TAMENTO DO CORONEL FURIBUNDO
Lá pelos lados do Jequitinhonha, onde outrora a mineração de ouro havia sido farta e proveitosa, havia um rábula esperto. Não era muito bom nos códigos, mas seu forte era os conchavos e as contas, principalmente as de dividir. Muitos advogados recorriam ao Anacleto Finório para organizar partilhas de terras e de bens. Não havia divisão que ele não fizesse dar certo, e el agradecia a sua Professora, D. Pasqualina, pelos bolos de palmatória e pelos conhecimentos que lhe permitiam tanto proveito.
Fazia trapaças de tal modo bem engendradas que seus clientes, mesmo logrados, davam-lhe fama. Um dia, sinhá Bernardina, que enviuvara do Coronel Furibundo, antigo fazendeiro e bom minerador, procurou-lhe com um problema de herança:
-Doutor Finório, o falecido deixou de herança 69 saquinhos do mais puro ouro, todos iguaizinhos e amarradinhos na boca com barbante de couro encerado, e me disse:
"-Bernardina, metade é pra vosmecê, que foi mulher boa e honesta. Da outra metade, dá uma parte pra minha filha Tininha e duas partes pro Gumercindo, pra mor dele tocar a fazenda. Mas não quero que abram os saquinhos na partilha. Vocês se entendam."
-E assim ele feneceu, doutor Finório. Agora n´pos queremos concordar com o finado, porém a minha parte é 34 saquinhos e meio. Eu áté me contentava com 34, mas, ainda assim, com 35 restantes não dá conta ceta pra dividir com os filhos, porque 35 dividido em três partes, também dá quebrado. Nós já fomos ao doutor Ives em São Paulo, ao doutor Noronha em Belo Horizonte. A partilha ia custar dois saquinhos de ouro, mas eles não foram capazes de dividir.
-Deixa comigo, sinhá Bernardina- disse Finório, fazendo pose.
-E quanto vasi custar a partilha doutor?
-Barato , dona Bernardina, o mesmo preço desses advogados famosos. Um saquinho a senhora paga pelo meu serviço. Dona tinhinha e o Gumercindo pagam pelo outro saquinho.
-Mas se a divisão não dá certo como pagar? Eu não vpou desobedecer a vontade do velho, que está no céu conferindo a gente- disse Gumercindo.
Finório não se amofinou e foi logo dizendo:
-Dona Bernardina, me pague adiantado a sua parte.
Dona Bernardina, meio desconfiada, assim fez, e o bolo ficou com 68 saquinhos.
Finório entregou metade a dona Bernardina, que lhe agradeceu e foi saindo contentee feliz com 34 saquinhos. Depois disse:
-Gumercindo, me pague o saquinho da segunda metade.
E assim foi geito. O bolo restante ficou com 33 saquinhos.
-Tininha leva uma parte, que são 11 saquinhos- disse Finório -, Gumercindo leva duas partes, que são 22 saquinhos.
Os dois sairam felizes da vida fazendo mesuras de quebrar a espinha.
Cumpriram o desejo do pai e dividiram a herança. Anacleto Finório além de receber adiantado, teve a fama aumentada até pelos lados de São Paulo e Belo Horizonte.

domingo, 30 de setembro de 2007

Textos, poesias...







Há consenso entre os educadores de que é imprescindível que todos os alunos saiam da escola como pessoas que escrevem, isto é, eles precisam se valer da escrita de forma adequada, tranqüila e autônoma toda vez que isso se fizer necessário, inclusive em Matemática.A comunidade em que está inserida o seu aluno, assim como as necessidades que ele possa vir a ter para o seu futuro como trabalhador, ser social e principalmente cidadão reconhecedor de seus direitos e deveres está diretamente ligada à leitura e compreensão de textos e do mundo que o cerca.


Assim segue textos, visando auxiliar neste sentido. O primeiro muito conhecido pelos matemáticos, outros nem tanto.











Poesia Matemática






Millôr Fernandes














Às folhas tantas do livro matemático

um Quociente apaixonou-se


um dia doidamente

por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável

e viu-a do ápice à base

uma figura ímpar;


olhos rombóides, boca trapezóide, corpo retangular, seios esferóides.

Fez de sua uma vida paralela à dela

até que se encontraram no infinito.

"Quem és tu?", indagou ele

em ânsia radical.

"Sou a soma do quadrado dos catetos.

Mas pode me chamar de Hipotenusa.

"E de falarem descobriram que eram


(o que em aritmética correspondea almas irmãs)


primos entre si.

E assim se amaram

ao quadrado da velocidade da luz

numa sexta potenciação

traçando ao sabor do momentoe da paixão

retas, curvas, círculos e linhas sinoidais

nos jardins da quarta dimensão.

Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana

e os exegetas do Universo Finito.


Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.

E enfim resolveram se casar

constituir um lar, mais que um lar, um perpendicular.

Convidaram para padrinhoso Poliedro e a Bissetriz.


E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro


sonhando com uma felicidade integral e diferencial.


E se casaram e tiveram uma secante e três cones


muito engraçadinhos.

E foram felizes até aquele dia

em que tudo vira afinal monotonia.


Foi então que surgiu

O Máximo Divisor Comum

freqüentador de círculos concêntricos,viciosos.


Ofereceu-lhe, a ela,uma grandeza absoluta


e reduziu-a a um denominador comum.

Ele, Quociente, percebeu

que com ela não formava mais um todo,


uma unidade. Era o triângulo, tanto chamado amoroso.

Desse problema ela era uma fração, a mais ordinária.


Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade


e tudo que era espúrio passou a ser moralidade


como aliás em qualquer sociedade.
















Mãezinha







A terra de meu pai era pequena



e os transportes difíceis.



Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis.



Corria branda a noite e a vida era serena.



Segundo informação, concreta e exacta,



dos boletins oficiais,



viviam lá na terra, a essa data,



3023 mulheres, das quais



45 por cento eram de tenra idade,



chamando tenra idade



à que vai do berço até à puberdade.




28 por cento das restantes



eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.



Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido



desde o dia da morte do extremoso marido;



outras, senhoras casadas, mães de filhos…



(De resto, as senhoras casadas,



pelas suas próprias condições,



não têm que ser consideradas



nestas considerações.)



Das outras, 10 por cento,



eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,



mas que por temperamento,



ou por outras razões mais ou menos secretas,



não se inclinavam para o casamento.



Além destas meninas



havia, salvo erro, 32,



que à meiga luz das horas vespertinas



se punham a bordar por detrás das cortinas



espreitando, de revés, quem passava nas ruas.



Dessas havia 9 que moravam



em prédios baixos como então havia,



um aqui, outro além, mas que todos ficavam



no troço habitual que o meu pai percorria,



tranquilamente no maior sossego,



às horas em que entrava e saía do emprego.



Dessas 9 excelentes raparigas




uma fugiu com o criado da lavoura;




5 morreram novas, de bexigas;



outra, que veio a ser grande senhora,



teve as suas fraquezas mas casou-se



e foi condessa por real mercê;



outra suicidou-se



não se sabe porquê.



A que sobeja



chama-se Rosinha.



Foi essa que o meu pai levou à igreja.



Foi a minha mãezinha.








Diálogo








Um homem chega numa repartição:



- Sr: 4 324 está?



-Quem devo anunciar?



-diga que é o 5 395 439.



-Infelizmente o Sr. 4 324 naõ está. Não quer falar com o 33?



-Melhor ainda eu nem sabia que o 33 trabalhava aqui.



-Trabalha sim, senhor. Ele é assistente do Dr. 329 121, desde que o Dr. 421 foi t-ransferido.



-Minutos depois aparece o 33.



-Mas que prazer, há quanto tempo. Como vão seus irmãos?



-Todos bem. O 5 327 casou, o 78826 está morando em S. Paulo e o 45 877 é assistente do





General 4 594 em Brasília.



-Em que posso servi-lo, 5 395 439?



-Um probleminha. Eu estava no meu carr com o 444, o 776 e o 728 001. quando o sinal abriu,





veio o carro dirigido pelo Sr. 575 575 e bateu no nosso. Houve testemunhas: o 423 666, o 762





222 e o 888 888. o guarda 333 562 anotou tudo direitinho.



-Deixa comigo, meu caro 5395 439. meu secretário, o 321, resolve isso em um minuto.



-Muito obrigado, 33.



-De nada. Lembranças à sua mãe, dona 877 425.



-Minha mãe é 887 435, 887 425 é o presidente da República.



-Perdão, mas os nomes são tão parecidos, não é?
A palavra é sua. Maria Helena Correa e Celso Pedro Luft. S. Paulo, Scipione, 5ª série.







O Zero







O sábio mais sábio do mundo dfoi o que descobriu o nada. Nada mesmo. Ele teve a idéia genial de




que onde não há nada, nadinha mesmo, há o nada. E fez do nada um algarismo, o zero.




A ciência seria impossível sem a matemática e a matemática mais impossível ainda sem o zero é




difícil imaginar como a humanidade pôde atravessar tantos milênios, produzindo muitos homens




sábios, que não sabiam a verdadeira matemática, ou não tinham instrumentos para criar uma. É




certo que os egípicios sabiam fazer, com seus astrólogos, muitos cálculos astronômicos. Os gregos




eram filósofos, que ainda nos espantam por sua inteligência. Os romanos nos legaram leis que




funcionan até hoje, coordenabndo relações entre as pessoas.


Mas a nenhum deles ocorreu a idéia fundamental de que onde não há nada, algo existe: o nada.




Com o zero, que não é nada, pode-se coordenar os números, assim: o número um é um só, com o




zero adiante, ele decuplica, passa a ser dez; dois zeros, ele centuplica; três, ele mnimifica. Posto




zero na frente do número, ele se divide. O um, com um zero na frente, é um décimo; com dois




zeros na frente, é um centésimo, etc. e tal.


Vou dar a você, de presente, hoje, uns números grandotes para você se divertir. O primeiro




número é 60 000 000 000 000 000 000 000 000 000, com um 6 e 28 zeros, é a idade da




Terra, em milhões de anos.


O segundo número é 0, 000000000000000000000000166, formado por um zero, uma




vírgula e mais 24 zeros seguidos do número 166, corresponde à massa do hidrogênio, em




gramas.


Isso não é nada. Podemos fazer números muitíssimos maiores. Se você fizer um número que vá




daqui até a lua, ele ainda não será o maior número do mundo. Pondo mais um zero, ele se




multiplica por dez, e vai por aí afora. Parece brincadeira, não é?
O zero, Noções de coisas, Darcy Ribeiro, São Paulo, FTD, 1995.
























Paradoxo










A dor que abate, e punge, e nos tortura,




que julgamos às vezes não ter cura




e o destino nos deu e nos impôs,



é pequenina, é bem menor, e até




já não é dor talvez, dor já não é




dividida por dois.





A alegria que às vezes num segundo




nos dá desejos de abraçar o mundo,




e nos põe tristes, sem querer, depois,




aumenta, cresce, e bem maior se faz,



já não é alegria, é muito mais



dividida por dois.





Estranha essa aritmética da vida,




nem parece ciência, parece arte;




compreendo a dor menor, se dividida,



não entendo é aumentar nossa alegria



se essa mesma alegriase reparte.
( Poema de JG de Araujo Jorgedo livro- Festa de Imagens – 1948)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A matemática, de onde surgiu?



Alguns alunos sempre perguntam, de onde surgiu a matemática. E a minha resposta?

-De lugar nenhum, ela é uma necessidade. Veja a figura, até os homens da caverna sabiam disso.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O que tem

Neste blog você encontrará coisas interessantes, sobre o mundo da matemática. Aprendendo de forma simples e divertida.
Nós, Vera Mata e Fátima Santos, professoras e estudantes de matemática queremos contar com sua ajuda.
Pergunte, investigue, tire dúvidas e nós tentaremos te ajudar.
OK
Beijos